Sobre o evento
Entre as principais frações estudadas no setor florestal destacam-se: geoprocessamento e sensoriamento remoto, silvicultura, manejo florestal, conservação ambiental e tecnologia de produtos florestais. Entretanto, atualmente há uma necessidade de promoção de diversificação na economia, fortalecendo, desse modo, a bioeconomia, que resulta em melhoria do bem-estar humano e equidade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais através de uma exploração racional com agregação de valor sobre os recursos naturais.
A bioeconomia é uma oportunidade real que pode atender os interesses estatais em sintonia com os setores industrial, acadêmico e da sociedade como um todo. Nesse sentido, discussões acerca da bioeconomia no âmbito da engenharia florestal, com destaque para a região Amazônica, são essenciais pelo potencial de contribuição com a geração de renda das populações atuais e futuras.
Além disso, sabe-se que o curso de Engenharia Florestal requer muitas atividades práticas para melhor assimilação dos conteúdos. Entretanto, em decorrência das medidas para enfrentamento da situação de emergência de saúde pública causada pelo vírus SARS-CoV-2, as aulas presenciais foram suspensas por tempo indeterminado. Desse modo, as atividades acadêmicas se mantiveram online. Dito isto, com o retorno das atividades acadêmicas presenciais no ano de 2022, nota-se que o EAD deixou muitas lacunas no ensino e aprendizado dos discentes do curso, reduzindo as perspectivas de muitos alunos acerca do curso.
Diante deste cenário, o I Simpósio da Engenharia Florestal no Oeste do Pará surge como uma oportunidade para discutir as áreas da engenharia florestal, tratando sobre as oportunidades da bioeconomia, promovendo debates científicos que contribuam com avanços gerais nas ciências florestais, além de apresentar aos graduandos novas perspectivas e áreas de atuação em reparação às deficiências no ensino deixadas pelo período remoto devido a pandemia.